criação de gatos :
LIGEIRAMENTE GRÁVIDA
A gestação dura, em média, 64 dias (pode variar de 60 a 74). A ultrassonografia assegura a presença dos filhotes 20 dias após o cruzamento e deve ser repetida 30 dias depois, para ver se estão bem. Se estiver prenha, a fêmea fica mais lânguida, tranqüila e maternal. Nesse período, troque a ração normal por uma de filhote e aumente a quantidade. Na reta final da gestação, ofereça suplemento vitamínico sob orientação veterinária.
O PARTO
Uma semana antes do parto, o dono deve definir onde a cria nascerá. Coloque uma caixa de papelão ou madeira de bom tamanho para acomodar confortavelmente a fêmea e a ninhada. Um dia antes do parto, a gata para de comer e vai procurar sua caixa. O parto começa com as contrações, mas, se a fêmea estiver fazendo força por muito tempo ou perder mais de uma colher de sopa de sangue e nenhum filhote nascer, solicite intervenção veterinária. Depois de dar a luz ao primeiro filhote, o intervalo entre os nascimentos pode ir de 10 minutos a duas horas. A própria mãe corta o cordão umbilical, lambe o filhote para estimulá-lo e secá-lo. Pode ser que a gata coma a placenta, pois, por instinto, a fêmea mantém o ambiente limpo, para não atrair predadores. Fique de olho também na atitude da mãe. Algumas são menos hábeis e há aquelas que rejeitam a cria. Nesse caso, procure uma gata lactante que aceite os filhotes ou, então, ofereça leite na mamadeira, de hora em hora. A ausência da mãe faz com que você tenha de massagear e estimular os gatinhos a defecar.
BEM-VINDOS AO MUNDO !!!
A partir daí, a gata vai passar o dia todo na caixa, saindo apenas para fazer suas necessidades. Coloque água e comida perto para que não deixe os filhotes sozinhos. A própria mãe se encarrega da limpeza da cria e da caixa, lambendo os genitais e ânus dos filhotes e comendo os dejetos. Aos 15 dias, os bebês já estão com os olhos abertos e dão os primeiros passos. A partir dos 45 dias, já podem ficar distantes da mãe - embora seja recomendável que isso aconteça apenas a partir dos 60 dias. Cuidado para não separar todos de uma vez, pois a fêmea pode ficar desesperada procurando a cria. Sem os "consumidores", o leite vai empedrar, podendo provocar mastite (inflamação das mamas, com febre, perda de apetite e dor).
SEM SUSTOS
Quem não quer que seu gato cruze deve castrá-lo. Além de ajudar no controle da população felina, a castração traz uma série de benefícios para o animal, que fica mais caseiro, não vai atrás de fêmeas no cio e não demarca território. No caso das gatinhas, o procedimento inibe o desenvolvimento de tumores de mama e outras doenças do sistema reprodutor, como a piometra. A operação é feita com anestesia geral, dura menos de uma hora, o gato não fica internado e se recupera totalmente em menos de uma semana.
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