terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Raça: Sagrado da Birmânia

Raça: Sagrado da Birmânia



O gato Sagrado da Birmânia descende dos animais antigos gatos criados nos templos budistas. Esta raça é famosa pelo seu caráter tranqüilo e, ao mesmo tempo, sociável. Esse pet gosta de brincar, é inteligente e alegre.
Geralmente eles elegem uma pessoa de temperamento calmo. Fiel, dedica-se totalmente a seu “escolhido” e fica com muitas saudades quando seu dono não está em casa. É conhecido também por seu miado doce.



Origem e História

Segundo a lenda, existia num templo um gato branco, de pelo comprido, que era o fiel companheiro de um sacerdote. Quando este morreu, assassinado por invasores, o gato pulou para cima do corpo de seu dono e aí ficou, para evitar que alguém se aproximasse. Nesse momento, sua pelagem foi ficando cor de creme. Os olhos dourados tornaram-se azuis e as patas, nariz, orelhas e cauda, azuis - cinzentos. Apenas os quatro pés, que estavam em contato com o corpo do defunto, permaneceram brancos. Depois disso, todos os outros gatos criados nos templos ficaram iguais a ele.
Ao que tudo indica, o Sagrado da Birmânia descende dos gatos que eram venerados como deuses nos templos budistas da Birmânia (atual Mianmá), na Ásia, no século XV. Os sacerdotes acreditavam que os fiéis retornavam à Terra na forma de gatos.
Há várias descrições da chegada dos primeiros exemplares da raça à Europa. A raça moderna foi fundada por “Wong Mau”, um Sagrado da Birmânia — levado para os EUA em 1930 — que foi cruzado com um Siamês. É provável que tenha havido importações posteriores da Birmânia. Mas o fato é que em 1936 a raça já se tornara suficientemente pura para ser reconhecida nos EUA.
Na França, a raça foi oficialmente reconhecida em 1952. Os selecionadores franceses incluíram na descendência o sangue dos Siameses e dos Persas brancos, este último responsável pela pelagem macia e semilonga do Sagrado da Birmânia. A história da raça, que divergiu durante a última metade da década de 1940, produziu dois tipos distintos de Sagrado da Birmânia: o gato inglês tem um porte mais oriental, e o americano é mais robusto.
Não só o número de variantes do Sagrado da Birmânia diverge entre os dois lados do Atlântico, como o padrão britânico é diferente do americano. O Sagrado da Birmânia americano tem o corpo, a cabeça, os olhos e as patas mais arredondadas do que o gato inglês. As diversas variedades têm em comum uma importante particularidade: as quatro patas são cobertas por luvas completamente brancas.
O corpo é de tamanho médio, alongado, maciço, levado por pernas curtas e fortes. A cabeça é redonda, larga, de formato cuneiforme. O nariz é curto e bem pronunciado, e a cor da ponta deve condizer com a do manto. A pelagem do manto é muito lustrosa, curta e acetinada, muito bem distribuída no dorso e nos lados e levemente ondulada no ventre. O pêlo é mais curto no focinho, mas se adensa nas bochechas e possui uma textura que nunca deve parecer opaca ou áspera. A cauda, de comprimento médio, é robusta e rica em pêlos. Os olhos têm uma forma levemente oblíqua e de uma belíssima cor azul, intensa e brilhante, emanando um fascínio peculiar.

Fonte: Pet Friends - http://www.petfriends.com.br/

 
E vocês leitores vão ter o prazer de ver as nossas dúvidas sobre a raça Sagrado da Birmânia serem respondidas pelos criadores... Elizangela e Fabiano  do  Gatil Der Wavrick!


PERGUNTAS:





Revista Gatos e Cia : O que os fez criar o Sagrado da Birmânia?
Gatil Der Wavrick: Eu e meu marido Fabiano sempre fomos apaixonados por felinos.
Quando nos casamos, ganhamos de presente um Turkish Angorá da cor Linx Red Tabby de nossa madrinha de casamento, a Gabi. Seu norma era Aaron. Era um lindo filhote, muito brincalhão e carinhoso.'Fazendo arte', acabou quebrando uma patinha. Imediatamente o levamos a uma clínica veterinária. Infelizmente, a veterinária estava mais preocupada em fazer orçamentos do que atender o nosso Aaron. Por fim, essa mesma veterinária conseguiu me convencer que a sedação era necessária para que pudessem imobilizar sua pata. Dois dias depois, ele faleceu de embolia pulmonar e parada cardiorrespiratória. Após sofrer muito durante uma semana, decidimos ir em busca de outro gatinho. Pesquisando, descobrimos essa raça maravilhosa, que é o Sagrado da Birmânia, e em seguida o Gatil Norway, de nosso grande amigo e parceiro de criação o veterinário Marcos Klein. A ideia inicial era adquirir apenas uma fêmea, mas quando conhecemos a Sophie e a Katherine, não deu para resistir: foi paixão a primeira vista! Foi quando o Marcos nos fez uma proposta de parceria para a criação de Sagrados da Birmânia.
Entramos de cabeça nessa nova empreitada, e deu super certo! Hoje, temos 3 padrões de cores no gatil: o Seal Point, o Blue Point e o Seal Tabby, uma cor linda e difícil de obter. Já temos planos para expandir o espaço físico do gatil em Janeiro do próximo ano, 2010, e também os padrões de cores, acrescentando os Reds, Creams e as Torties.


Revista Gatos e Cia: - Quais são as principais características da raça?
Gatil Der Wavrick: A principal característica da raça são as luvas brancas nas quatro patas. Aliado a isso, um par de olhos de um azul safira profundo e brilhante sem igual no mundo dos felinos, e pêlos semi-longos macios como seda.

Revista Gatos e Cia: Para que tipo de pessoa a raça é mais indicada?
Gatil Der Wavrick: Não há um tipo específico. Os Sagrados são interativos na medida certa, brincalhões, comunicativos, de vocalização discreta e meiga. Só NÃO é indicado para quem precisa se ausentar por longos períodos e com bastante frequência. Os Sagrados são mais apegados ao dono e carentes de sua atenção do que a média normal dos felinos, podendo até desenvolver um quadro de depressivo quando ficam tempo demais sozinhos. Isso não se aplica a jornadas normais de trabalho e férias anuais.


Revista Gatos e Cia: Como é o comportamento de um Sagrado da Birmânia?
Gatil Der Wavrick: Carinhoso e meigo ao extremo, brincalhão, muito esperto e inteligente.
Uma bolinha de pingue-pongue quicando é uma festa!
Se acostumados desde pequenos, passeiam na rua presos a coleira com toda a tranquilidade.

Revista Gatos e Cia: A raça exige muitos cuidados? 
Gatil Der Wavrick: Apenas os cuidados básicos que se deve ter com todos os felinos.
Além disso, essa raça não sofre de doenças específicas, como o PKD no caso dos persas.
Ou seja: vacinar em dia, vermifugar a cada 3 meses, alimentar com boas rações e deixar água limpa e fresca sempre disponível.
Assim, teremos um animal muito saudável e que viverá em nossa companhia por muitos e muitos anos.
Os pêlos semi-longos pedem escovação 3 vezes por semana.
Um banho a cada 30 dias no verão, e a cada 45 ou 60 dias no inverno são suficientes.

Revista Gatos e Cia: O que vocês diriam de importante sobre a raça aos nossos leitores, aqueles que estão pensando em comprar um Sagrado da Birmânia?
Gatil Der Wavrick: Cuidado! Ao conhecer a raça, inevitavelmente você vai se apaixonar!


FOTOS:





Créditos: Gatil Der Wavrick
Criadores Elizangela e Fabiano , pelas fotos e perguntas respondidas.
www.olhosdesafira.com 

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