Menino ou menina?Podemos (e devemos) pensar antecipadamente se queremos um gato macho, à partida mais meigo e dedicado, ou fêmea que, desde que o permitamos, nos poderá dar a grande alegria de presenciar uma maternidade e aumentar o número de felinos lá por casa. Em termos de comportamento, as diferenças são se impõem de uma forma muito mais definida. Resta pois, pensar se vai querer chamar Constantina ou Leopoldino ao seu gato...
Se imagina que este treino resulta em habilidades pode tirar daí a ideia. O gato não dá a pata quando lhe pedem, não lambe se lhe pedirmos beijinhos, e muito menos “fará de morto”. Em contrapartida aprenderá com uma rapidez extraordinária, a ser asseado e obediente.
Quais as regras de ouro?São poucas, simples e acessíveis a todos, as regras de comportamento exigidas a quem quer ser treinador de um felino caseiro. ‘Oiça-as’ para não mais as esquecer:- RECOMPENSAR – Um gato aprende pela positiva. Ou seja, as felicitações pelo seu bom comportamento, desde que imediatas e baseando-se, essencialmente, em carinhos e atenções, provocam uma associação fácil de um bom comportamento com prazer.- NÃO BATER – A associação de um mau procedimento com uma palmada ou qualquer outro castigo não é bem feita, criando pelo contrário, medo e confusão. Por exemplo, o hábito de obrigar a chegar o focinho a uma necessidade acabada de fazer fora do local certo, pode provocar nestes animais uma memorização do local como sendo o indicado para repetir a acção.- SER COERENTE – ‘Os gatos têm comportamentos tão engraçados que, por vezes, se torna difícil resistir-lhes!’ – As cedências acontecem muito frequentemente neste relacionamento, mas ao contrário do que se possa pensar, não fazem mais do que baralhar o pobre animal que, para a mesma situação, umas vezes é recompensado e outras reprimido.
Como ensiná-lo a ir ao "WC"?Este é dos tais hábitos que quase se pode chamar de adquirido à nascença. Ou seja, se o gatinho permaneceu algum tempo com a mãe, é muito provável que esta tenha tido tempo para ‘ensiná-lo’ a deslocar-se ao caixote das necessidades. Se o treino é feito já em nossa casa, a rapidez com que é adquirido quase nos leva a pensar que é inato. De qualquer modo, não devemos abusar da sorte, esquecendo que temos que ser pacientes e persistentes nesta fase de aprendizagem. É, pois, com muita serenidade que o gatinho deve ser induzido a deslocar-se ao caixote para fazer as suas necessidades. Numa primeira ‘abordagem’ deve-se começar por poisá-lo no caixote imediatamente a seguir a cada uma das refeições, de forma a que ele aprenda a fazer a associação. Já no caixote, pode pegar-se nas patinhas dianteiras e, com suavidade, levá-lo a simular o movimento de escavar. É ainda pela observação do seu comportamento que conseguimos evitar outros ‘desastres’ em locais indesejados. Quando o gatinho começa, persistentemente, a cheirar, raspar com as patinhas no chão e a curvar-se, devemos levá-lo até ao caixote, pois o mais provável é que ele esteja a precisar de o ‘visitar’.Em pouco tempo o gatinho aprenderá a deslocar-se até ao caixote sempre que disso tenha necessidade. Se tal não acontecer, será provavelmente por culpa do seu dono, se não teve o cuidado de limpar a areia com regularidade, limpar o caixote com desinfectantes que não deitam cheiro ou, à partida, não teve o cuidado de escolher um local resguardado e de fácil acesso para colocar o caixote.
Como impedir as maiores tropelias?Quem tem um gatinho sabe que ele não gosta só de sossego e preguiça… A verdade é que também adora brincar e, claro, se não for disciplinado poderá acabar por fazer alguns estragos. Para começar, e evitar a tentação de trepar por cortinados ou de afiar as unhas nos sofás da sala, nada como ‘oferecer-lhe’ a oportunidade de o fazer... mas nos locais apropriados! E um dos locais apropriados é já o referido ‘tronco’ ou tábua para arranhar. Com uma dimensão suficiente para amarinhar e escorregar, com um brinquedo na sua extremidade superior para chamar atenção, com um forro num material que se saiba ser apreciado pelo gato, e principalmente, com uma relativa distância de qualquer móvel ou elemento decorativo que se queira intocado! Por outro lado, quanto mais atenção, mimos e brincadeiras forem dispensados ao gatinho, menos necessidade ele terá de fazer aquilo que não deve.Resumindo, nada que não possa ser remediado com uns pequenos truques e com um ‘Não!’ num tom de voz firme, que vá contra o tom de voz meigo que habitualmente lhe deverá ser dirigido. A ajudar, e caso o ‘terrorista’ já esteja a fazer o disparate, deverá ser afastado com a ajuda das mãos, ou com o bater de palmas forte. Consoante a teimosia do gato, deverá aumentar a teimosia do dono na persistência da sua reacção. Aos poucos, o respeito surgirá e as tropelias serão cada vez mais escassas.
Você é responsável pela saúde, bem-estar, comportamento, conforto e segurança do seu gatinho. Aqui deixamos algumas linhas simples de orientação para ajudar o dono a cuidar do seu jovem amigo nas várias perspectivas que se seguem.
Boas maneiras
Uma parte importante no treino do gatinho é ajudá-lo a ser bem comportado com os outros. Não há nada pior que ter uma visita e o seu jovem animal de estimação a usá-la como tronco para afiar as unhas. Acções tais como desenterrar as plantas do vizinho e matar os peixes do lago não darão muita popularidade nem ao seu animal de estimação e nem a si.Embora, de acordo com o nosso sistema legal, o dono não possa ser considerado responsável pelas acções do seu gato, é importante evitar que o seu felino provoque estragos. Leia nos regulamentos locais sobre a posse de gatos e certifique-se de que respeita esses mesmos regulamentos. Para protecção do seu gatinho e segurança de outros animais pequenos na vizinhança, mantenha o animal dentro de casa à noite.
Boas saúde
Bem como certificar-se de que o seu animal de estimação é saudável dando continuidade às rotinas de higiene, eliminação de vermes e desparasitação, é importante que se efectuem exames gerais regulares e que se assegure que o animal toma as suas vacinas de reforço na altura certa. Não ponha o seu jovem amigo em risco, especialmente se este estiver em contacto com outros animais que possam transmitir infecções.
Segurança
O seu novo amigo deve sempre usar coleira e chapa de identificação com o seu número de telefone gravado. Certifique-se de que o mantém em casa em momentos de trovoada ou fogo de artifício.Se o seu gatinho desaparecer, informe-se do seu paradeiro junto de vizinhos, veterinário, organizações para o bem-estar do animal e locais de recolha de animais. Contacte estas organizações em áreas vizinhas e a nível local, uma vez que os animais perdidos podem deslocar-se por longas distâncias.
Boa viagem
Se planeia sair em férias, pense no melhor modo de cuidar do seu jovem felino enquanto estiver fora. O seu veterinário ou um seu amigo podem recomendar um hotel para gatos onde ele possa ficar, mas visite o local antes de mais, para que possa verificar se as instalações e a higiene são de sua satisfação.Se se ausentar apenas por alguns dias, poderá pedir a um vizinho ou contratar um serviço de cuidados para gatos ao domicílio para vigiar e alimentar o jovem felino. Nunca deixe o seu gato sem cuidados, comida ou água por qualquer espaço de tempo em que se ausente.Normalmente, quando longe do seu ambiente, os gatinhos tornam-se inquietos, por isso, certifique-se de que usa uma caixa segura para o seu transporte, em caso de pânico ou tentativa de fuga.Nunca deixe o seu gatinho no carro. O interior dos carros pode atingir temperaturas muito altas, mesmo em dias moderadamente quentes e devido a isto, o animal poderá sofrer ou morrer de exaustão devido ao calor.
Quanto tempo demora para educar um gato a nao rasgar cortinas e sofas?Espero me responderem!
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